Não há dúvida de que o tratamento em uma clínica de recuperação para dependência química no Brasil costuma ser motivo de preocupação, dificuldade e aspectos de baixa qualidade. Desde a época do manicômio de Barbacena, que era considerado um campo de concentração brasileiro, quando vários doentes mentais, inclusive usuários de drogas, eram internados e, portanto, maltratados e submetidos a lobotomias, ou seja, não recebiam terapia adequada, persiste um impasse já que muitas clínicas de restauração do indivíduo hoje não fornecem aos pacientes cuidados de reabilitação eficientes, tornando sua recuperação complexa. Percebe-se, portanto, que as raízes históricas do holocausto manicomial e a falta de uma política de saúde para supervisionar os centros de recuperação de dependentes químicos dificultam a resolução do problema.
Considerando a discriminação existente no meio social em relação aos dependentes químicos e por conta desse desrespeito, a dificuldade de reintegração dessas pessoas à sociedade após uma série de acompanhamentos de clinicas de recuperação, bem como a possibilidade de recaídas durante a internação por intermédio de ações emocionadas da própria família, o que costuma sentir muita simpatia ao que observa em uma primeira visita e opta por retirar o paciente do tratamento por se comover ou até mesmo acreditar numa possível regeneração antes do término do tratamento, sendo que na maioria das circunstâncias, por ele apresentar uma boa evolução em pouco tempo, o que já foi constatado diversas vezes que há uma manipulação por parte do paciente em tratamento em convencer a família que irá mudar sendo que a tentativa é de sair do tratamento por estar extremamente compulsivo para usar sua droga de preferência e por isso, consequentemente, esse dependente acabar retornando ao uso rapidamente, já que na ocasião que isso acontece o tratamento é interrompido.
Portanto, é conveniente que o Ministério da Saúde use parte dos impostos públicos fornecidos pelo governo para apoiar clínicas de reabilitação de alta qualidade e gratuitas em todas as regiões do país em cooperação com as faculdades de saúde que oferecem estágios para médicos nesses hospitais. Enfermeiros e psicólogos para que não só ponham em prática todo o conhecimento acadêmico, mas também ajudem os doentes a regressar reabilitados ao convívio social. Além disso, os psiquiatras devem informar as famílias, por meio de palestras no ambiente hospitalar, sobre a importância da conclusão do tratamento e como se comportar, para que saibam o que fazer e como ajudar. Afinal, eles merecem respeito e reconhecimento e não uma exclusão impiedosa.
Em um conto sobre o assunto, a cantora americana Amy Winehouse expressa seu desinteresse em se livrar do vício em drogas que a levou à morte meses depois na música “Rehab”.
Diante desse cenário, é preciso discutir os desafios do atendimento aos dependentes químicos no Brasil, levando em conta não só a falta de vagas para reabilitação pelo SUS, mas também o tratamento ultrapassado que recebem nas chamadas clínicas públicas. Hospitais extremamente medicamentosos, onde todos são admitidos como pacientes psiquiátricos e permanecem drogados por remédios fortes durante a maior parte de sua internação sem o atendimento simultâneo de uma equipe multidisciplinar de profissionais da área da saúde, e muitas vezes saem desses hospitais psiquiátricos piores do que quando iniciaram a internação. O ponto principal é que o uso de drogas psicoativas causa diversos problemas na vida do indivíduo que afetam sua saúde mental. Portanto, a recuperação torna-se uma ferramenta importante para a reintegração social e psicológica. No entanto, o sucateamento do sistema único de saúde também afeta a recuperação de dependentes químicos no Brasil.
Segundo o Datasus, os hospitais públicos que atendem a esse público oferecem apenas 0,34 dos leitos que seriam necessários para atender essas pessoas. Por conta desse viés, é notória a frouxidão do Estado em tratar esses cidadãos brasileiros. Além disso, cabe destacar que, embora existam cerca de 600 mil dependentes químicos no país, os cursos de saúde pouco contribuem para prepará-los para o tratamento desses pacientes em uma clínica de restauração. Nesse contexto, a falta de especialistas na área e de uma equipe multidisciplinar preparada para atender essas pessoas sustenta as manobras evasivas no processo de reabilitação dos pacientes. Além disso, é importante enfatizar que o tratamento de dependentes químicos no Brasil se concentra apenas na desintoxicação e não enfatiza a necessidade de reintegrá-los à sociedade civil.
Dessa maneira, o afunilamento para direcionar um dependente químico a um tratamento eficaz se resume a encontrar uma clínica de recuperação particular apta e experiente a realizar o acolhimento, acompanhamento e tratamento com eficácia, eficiência e transparência no decorrer da internação.
A Clínicas Revive atua desde 1.998 na área de clínica de recuperação em todo Brasil, e agora em parceria com o Procure Clínicas está ainda mais apta e especializada a realizar o tratamento para dependentes químicos em diversas clínicas de recuperação espalhadas por todo território brasileiro, além de também ser especializada em outras patologias e compulsões.
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